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Quarta, 25 Janeiro 2017 20:07

Má Oclusão Dentária

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A oclusão dentária é definida como a relação de contato dos dentes de uma arcada com os da outra.

Qualquer desvio desses princípios caracteriza a má oclusão, cuja severidade pode variar de simples a muito complexa. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prevalência é de 30% a 35% em adolescentes de 10 a 12 anos.

As causas primárias podem ser por fatores hereditários e enfermidades intra-uterinas e as causas secundárias são pertinentes aos arcos dentários e aos fatores extrínsecos, que se relacionam com os hábitos bucais indesejáveis.

Os hábitos provocam desvios na morfologia dentoalveolar e no contorno dos arcos dentários.

Entre os principais destacam-se os hábitos:

  • Respiração bucal com ausência de obstrução das vias aéreas superiores;
  • Sucção sem fins nutricionais (chupeta ou dedo);
  • Morder unha (onicofagia);
  • Postura, que podem provocar mordida cruzada posterior por pressão unilateral localizada;
  • Deglutição atípica, por posição incorreta da língua no ato de deglutir, podendo provocar mordida aberta anterior.

Clinicamente, apresenta-se como qualquer variação da oclusão normal em tamanho, forma, relação das arcadas dentárias ou modificação dos planos inclinados das cúspides dos dentes.

Na adolescência, o tratamento normalmente é de caráter complexo, abrangendo as áreas de odontologia, fonoaudiologia, otorrinolaringologia e psicologia.

Tratamento Preventivo

Conscientizar os adolescentes de como os hábitos indesejáveis se instalam e quais as consequências prováveis (através de modelos, fotos, entre outros).

Medidas preventivas referentes às possíveis causas primárias e secundárias devem ser implementadas.

Tratamento Interceptivo e Curativo

Feito pelo profissional competente a fim de interceptar ou corrigir o distúrbio o mais rápido possível após o diagnóstico.

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