O papiloma escamoso é uma proliferação benigna do epitélio escamoso estratificado. Esta proliferação resulta em um aumento de volume papilar ou verruciforme. Acredita-se que essa lesão seja induzida pelo papilomavírus humano (HPV).
Não sabemos exatamente como ele se propaga, as suspeitas são de transmissão interpessoal por contato sexual, não-sexual, por objetos contaminados, saliva e pelo leite materno.
Ao contrário de outras lesões induzidas pelo HPV, os vírus nos papilomas escamosos parecem possuir virulência e taxa de infectividade extremamente baixas. O período de incubação ou latência pode ser de 3 a 12 meses.
O papiloma escamoso oral acomete 1 em cada 250 adultos e constitui aproximadamente 3% de todas as lesões orais submetidas à biópsia. Os pesquisadores têm estimado também que essa lesão representa de 7 a 8% de todos os aumentos de volumes ou lesões orais em crianças.
Tanto homens quanto mulheres podem ter a lesão em igual frequência. Ela é mais comumente diagnosticada em pessoas com idade entre 30 e 50 anos mas pode surgir em qualquer idade. Os locais onde se manifesta em maior evidência na cavidade oral são: língua, lábios e palato mole.
Ela se manifesta como um nódulo macio, indolor, geralmente com aparência de verruga. A coloração pode ser branca, levemente avermelhada ou até com a coloração da mucosa normal. O tamanho máximo é de 0,5cm, cresce rapidamente e de forma unitária. Raramente tem um tamanho superior a este e pode ser confundido com lesões como verruga vulgar, condiloma acuminado, xantoma verruciforme ou hiperplasia epitelial multifocal.
O tratamento mais adequado para o papiloma escamoso é a remoção cirúrgica conservadora até a base da lesão. Surgimento de novas lesões é improvável.
Caso tenha qualquer alteração na cavidade bucal é importante procurar um dentista para examinar, diagnosticar e indicar o melhor tratamento. Se você suspeita do papiloma escamoso ou sofreu alguma outra alteração na região da boca, faça-nos uma visita, será um prazer atendê-lo.