POR QUE EXTRAIR O SISO?
Muitos não sabem, mas o siso é o último dente a nascer em nossa boca e isto ocorre entre os 17 e 23 anos, mas é comum termos variações neste tempo.
Quando o siso começa a nascer, ele pode causar dores locais, incômodos gengivais como sangramento e até dores de cabeça. Além disso, caso ocorra na região um acúmulo de sujeira, devido à falta de higienização no local, pode ocorrer uma inflamação chamada pericoronarite, causando um incômodo maior.
Caso o siso esteja em posição correta, sem causar transtorno, incômodo, dor e tiver condições de higienização, muitas das vezes ele nem precisa ser removido.
QUAIS SÃO AS INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO DO SISO
A seguir, listo as situações em que sua remoção é indicada:
- Quando falta espaço na arcada e o siso ao nascer estaria numa posição ruim para higienização;
- Quando o siso está cariado e sua restauração e tratamento endodôntico fica inviável;
- Quando, por meio de radiografias, observamos que o mau posicionamento do siso representa risco eminente de cárie para o dente vizinho;
- Quando apresenta inflamação ou pericoronarite na região;Quando, por meio de radiografias, observamos que o mau posicionamento do siso representa risco eminente de reabsorção da raiz do dente vizinho;
- Quando o paciente irá realizar tratamento ortodôntico e assim a extração prévia do siso irá prevenir qualquer desconforto para a extração, uma vez que com aparelho a cirurgia fica mais difícil;
- Prevenção de cistos e tumores odontogênicos;
- Prevenção para que o siso “não entorte os outros dentes”. Alguns profissionais defendem que com o nascimento dos sisos eles podem empurrar os dentes para frente, na procura de espaço, e assim apinhá-los.
E A CIRURGIA PARA REMOÇÃO DO SISO, COMO ACONTECE?
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A primeira coisa que se deve saber é que uma cirurgia de siso é totalmente diferente da outra, existem cirurgias que podem ser bem rápidas e outras que podem demorar bastante, isso varia principalmente pela posição do dente no osso.
Por isso é essencial exames complementares como a panorâmica, além disso, existem casos mais complicados que necessitamos até realizar uma tomografia.
Nesses exames vamos examinar primeiramente a posição do siso, ele pode estar na posição “normal” ou em “pé”, ou seja, como todo outro dente. Mas, existem muitos casos, onde ele pode estar “deitado” o que dificulta muito a nossa cirurgia.
Também com a tomografia, podemos ver a relação das raízes com o nervo alveolar inferior, existem casos onde a raiz do siso, pode estar muito perto do nervo podendo causar parestesia transitória, portanto todo cuidado é pouco.
Portanto, existem casos mais simples e outros mais complexos que devemos planejar com bastante cuidado.